segunda-feira, 6 de abril de 2009

Previsão de crescimento para Ásia cai pela metade

As economias da Ásia registrarão este ano o menor crescimento desde a crise que atingiu o continente em 1998, previu nesta terça-feira (31) o Banco Asiático de Desenvolvimento (BAD).

Em seu relatório, a entidade multilateral com sede em Manila, nas Filipinas, afirma que a economia da Ásia, se excluindo o Japão, crescerá em 2009 uma média de 3,4%, previsão bem mais pessimista em comparação com a anunciada em setembro passado, de 7,2%.

"Há grandes riscos associados a este panorama global", disse o presidente do BAD, Haruhiko Kuroda, durante a apresentação do relatório.

Kuroda destacou que a efetividade das respostas globais contra a crise continua sendo incerta. "As chamadas em voz alta a favor de políticas protecionistas se tornaram preocupantes", afirmou.

Segundo o relatório, as economias da Ásia podem dar sinais de recuperação a partir do próximo ano e chegar a um crescimento médio de 6%.
Os dados recolhidos no relatório refletem que a economia da China, considerada o maior motor do crescimento econômico da região, crescerá 7% em 2009, abaixo dos 9% do ano passado.

EDP quer investir nas energias limpas na China

Trabalhar na China nas tecnologias das energias limpas está no horizonte da Energias de Portugal (EDP). Até ao final deste ano, a empresa portuguesa quer entrar no mercado chinês das energias renováveis. Este é um objectivo que vem no seguimento da criação da EDP-Energy Solutions Asia há dois meses.


Em declarações à agência Lusa, João Marques da Cruz, administrador executivo da EDP-Energy Solutions Asia, disse que o grupo não investirá de imediato na China, mas que aquele mercado asiático está "no mapa" empresarial da EDP, até porque a empresa portuguesa presta atenção às oportunidades oferecidas pela China, nomeadamente ao nível de "fazer parcerias para transferência de conhecimento e gestão de projectos".


Só numa "segunda fase" e "correndo bem estas parcerias" é que a EDP poderá partir para um investimento real, o que, a acontecer, só terá lugar algures nos próximos três anos. É de esperar, no entanto, que se realizem, ainda em 2009, "contratos de prestação de serviços".


Segundo o administrador, a escolha da China está relacionada com a "enorme oportunidade" que aquele país representa para a área das energias limpas. A EDP terá a oferecer "os sistemas, os conhecimentos e as pessoas treinadas" para poder operar nos equipamentos já disponíveis que permitam atingir eficácia energética e reduzir emissões num país em que a poluição está na ordem do dia. "É conhecimento que nós queremos trazer", conclui João Marques da Cruz.


Em Fevereiro, e segundo a embaixada chinesa em Portugal, a EDP e o empresário Stanley Ho anunciaram a criação da EDP-Energy Solutions Asia, empresa direccionada para investimentos na China na área das energias limpas, em que o grupo português e o empresário repartiam o capital em 60-40, respectivamente.


A EDP-Energy Solutions Asia, com sede em Pequim, opera na prestação de serviços de "assistência técnica, consultadoria e gestão operacional a empresas chinesas", além de funcionar como um "observatório de oportunidades de investimento" na China.


Para além da recém-criada EDP-Energy Solutions Asia, a EDP está presente no mercado asiático com uma participação na Companhia de Electricidade de Macau onde, em Janeiro, a EDP anunciou um investimento para 2009 de 92 milhões de euros. Na altura, o administrador executivo da Companhia de Electricidade de Macau, Franklin Willemyns, tinha defendido a necessidade de "mais investimento" na produção de energia com recurso a gás natural.

SC busca mercado para carne na Ásia

Incentivar mais empresários do setor moveleiro catarinense a participar da principal feira do Sudeste Asiático e intervir junto às agroindústrias para garantir fornecimento constante de carne congelada à Cingapura.

Estas foram as decisões da missão da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) na Ásia, depois dos encontros realizados ontem. Na parte da manhã, os empresários visitaram a Singapore Furniture Industries Council (SFIC), associações dos moveleiros locais. Segundo o presidente da entidade, Andrew NG, a integração com Santa Catarina passa pela maior participação na feira do setor, realizada sempre em março.

A exposição contou, na última edição, com 471 expositores de 33 países – 80% das nações que compõem o Asean, mercado comum asiático, e 20% internacionais – e reuniu 15 mil visitantes de 118 países.– A única empresa catarinense presente ao nosso evento participa há nove edições. Se eles estão fazendo negócios é porque há oportunidades de negócios – afirmou.

O presidente da Fiesc, Alcantaro Côrrea, sugeriu uma missão da SFIC ao Brasil, e garantiu que a federação vai incentivar a participação de mais catarinenses na feira do próximo ano. Andrew concordou em organizar uma delegação para visitar SC.

Preocupação é grande com possível desabastecimento

A comitiva catarinense foi recebida por diversos importadores cingapurianos de carnes congeladas na reunião com a Meat Traders Association (MTA), associação de comércio de carnes do país. Lá, a missão da Fiesc ouviu que a principal preocupação do setor é que, com o retorno das exportações de carne suína para a Rússia, o mercado de Cingapura seja deixado de lado pelas agroindústrias catarinenses.– Queremos aumentar nossas importações, tanto de frango quanto de carne suína. Mas não temos fornecimento constante – disse o diretor da MTA, Johnson Oh.

Segundo ele, embora tradicionalmente o mercado asiático prefira carne fresca, o consumo de produtos congelados aumentou muito nos últimos 10 anos. O consumo per capita, hoje está em 33 quilos, cresceu 60% em uma década. No ano passado, houve aumento de 25% na importação de carne de frango (80% de SC e o restante do RS). E a expectativa é de aumentar ainda mais este ano.Os principais gargalos são a ausência de credenciamento das empresas brasileiras (apenas as principais se submetem aos relatórios exigidos) e a inconstância no abastecimento, já que qualquer melhoria em outros mercados significa redução do fornecimento para Cingapura.

Coreia do Norte lança foguete e aumenta tensão no sul da Ásia

A Coreia do Norte cumpriu a promessa e lançou ontem um foguete de longo alcance sobre o mar do Japão.

O dispositivo pode carregar tanto um satélite, como afirma o governo, ou uma ogiva nuclear, como temem os EUA, a Coreia do Sul e o Japão. Restos do foguete caíram perto do mar do Japão.

A Coreia do Norte declarou a missão bem-sucedida e afirmou que o satélite experimental de comunicações estava transmitindo. Mas os EUA negaram essa versão, dizendo não terem registrado nenhum satélite novo na órbita da Terra.

O Conselho de Segurança da ONU convocou uma reunião de emergência a pedido do Japão. Nos bastidores, os EUA trabalhavam pela condenação da Coreia do Norte, por elevar o risco de conflito na região. Mas Rússia e China, governos mais próximos a Pyongyang, pediram calma e alertaram que uma condenação da ONU pode piorar a situação.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Notícias

China confirma que prevê dias difíceis, mas planeja crescer 8% em 2009

Em seu discurso ao Parlamento, Wen Jiabao confirmou a afirmação de que a China enfrenta "desafios sem precedentes" diante de uma crise econômica mundial que se agrava.
Agência O Globo - 5/3/2009 - 06h48

PEQUIM, China, 4 Mar 2009 (AFP) - A China prevê um futuro econômico difícil para o planeta, mas espera crescer 8% em 2009, mantendo uma inflação de 4% no mesmo período, revelou o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, na abertura da Assembléia Nacional Popular (ANP), que iniciou sua sessão anual nesta quinta-feira.
Em seu discurso ao Parlamento, Wen Jiabao advertiu que a China enfrenta "desafios sem precedentes" diante de uma crise econômica mundial que se agrava.
"Estamos plenamente confiantes de que superaremos as dificuldades e os desafios, e temos as condições e a capacidade para fazer isto", disse Wen para os cerca de 3 mil delegados reunidos em Pequim.
Wen admitiu que a terceira economia mundial está sendo golpeada em cheio pela crise, e que os indicadores não predizem uma rápida recuperação global.
"Enfrentamos dificuldades e desafios sem precedentes. A crise financeira global prossegue expandindo e piorando. A demanda continua caindo nos mercados internacionais, a tendência de deflação é óbvia, ressurge a tendência do protecionismo (...) mas enquanto adotarmos e aplicarmos as boas políticas e as medidas apropriadas, seremos capazes de alcançar o objetivo" de 8% de crescimento, garantiu Wen Jiabao ao Parlamento.
Wen admitiu que os principais problemas da China, agravados pela crise mundial, são um sistema inadequado de previdência social, um sistema de saúde incompleto e a inadequada divisão das riquezas.
Para vários economistas, um crescimento de ao menos 8% é fundamental para manter um nível suficiente de criação de empregos na China.
O crescimento econômico chinês foi muito abalado em 2008 devido à crise econômica e financeira internacional, ficando em 9%, contra 13% do ano anterior.
O gigante asiático já anunciou um plano de reativação econômica de 4 trilhões de iuanes (465 bilhões de euros) para enfrentar a crise mundial, mas nenhum outro projeto de relançamento foi comunicado hoje.
O premier chinês revelou que o governo antecipa um déficit no Orçamento de 950 bilhões de iuanes (140 bilhões de dólares) em 2009, em parte devido ao plano de reativação econômica, voltado especialmente para aumentar o gasto doméstico, melhorar a assistência social, ampliar a ajuda aos 800 milhões de pobres que vivem no campo e apoiar as indústrias-chave, como siderúrgicas e fábricas de veículos.
O premier afirmou ainda que a China manterá o iuane a uma taxa "relativamente estável" em 2009.
"Vamos continuar aperfeiçoando o mecanismo de formação da taxa de câmbio do iuane, que deverá permanecer relativamente estável e situar-se em um nível equilibrado e racional no mercado", afirmou Wen em seu discurso.
O valor do iuane é um tema tradicional de disputa entre Pequim e os países ocidentais, com os Estados Unidos na liderança, que acusam a China a manter sua moeda em um nível artificialmente baixo para favorecer as exportações.
Antes da posse do presidente americano, Barack Obama, o secretário americano do Tesouro, Timothy Geithner, acusou a China, em janeiro, de "manipular sua moeda", provocando protestos em Pequim.


Turbulência global | 09/03/2009 | 07h01min

Bolsa de Tóquio fecha no menor nível em 26 anos

Principais pregões da Ásia fecharam em baixa nesta segunda-feira

Os principais pregões da Ásia começaram a semana em queda. O índice Nikkei da Bolsa de Valores de Tóquio teve perdas de 1,21%, a 7.086,03 unidades, o menor nível desde 6 de outubro de 1982. O mau desempenho foi puxado pelo anúncio de um déficit por conta corrente de 172,8 bilhões de ienes (US$ 1,758 bilhão) em janeiro no Japão, o primeiro nos últimos 13 anos.

O índice Hang Seng da Bolsa de Valores de Hong Kong fechou em forte baixa de 4,84%. A Bolsa de Shangai fechou em queda de 3,39%. A exceção foi a Bolsa de Seul, que fechou em alta de 1,58%.

O Banco Asiático de Desenvolvimento (BAD) divulgou relatório nesta segunda-feira apontando que as instituições financeiras da Ásia perderam quase US$ 9,6 trilhões em 2008 por causa da crise econômica. alta de 1,20% às 7h de Brasília. Frankfurt registrava ganhos de 1,24%, enquanto Paris subia 1,79%.
ZEROHORA.COM COM AGÊNCIAS E SITE G1

Nova mira do Irã: alvos nucleares em Israel

Pela primeira vez em sua guerra de palavras, Teerã aponta instalações específicas no território inimigo.
Agências - 4/3/2009 - 23h24
Reuters


O Irã já tem mísseis capazes de atingir instalações nucleares israelenses, revelou ontem o chefe militar iraniano, o general Mohammed Ali Jafari, sinalizando ainda que, se atacado, Teerã retaliará o Estado judaico.
"Hoje... o Irã tem mísseis com alcance de 2 mil quilômetros, e com base nisso toda a terra israelense, inclusive as instalações nucleares do regime, estão ao alcance dos nossos mísseis", afirmou o general, em declarações transmitidas pela agência Isna.
O Irã costuma dizer que possui mísseis capazes de atingir Israel, mas nunca havia mencionado alvos tão específicos.
O analista de defesa Paul Beaver questionou se os mísseis poderiam atingir alvos tão distantes com precisão. "Eu ficaria muito surpreso se o Irã já tiver atingido tal nível de sofisticação", disse ele em Londres.
Por sua vez, Israel, supostamente o único país do Oriente Médio com armas nucleares, minimizou as declarações. "Não é nossa prática responder a cada declaração beligerante e extrema da liderança iraniana", disse o porta-voz do governo israelense, Mark Regev.
Jafari, que comanda a Guarda Revolucionária, disse ainda que o Irã tem força militar suficiente para deter qualquer ataque de Israel ou dos EUA.
Israel não descarta uma ação militar caso a diplomacia não baste para convencer o Irã a suspender seu programa nuclear. Washington tampouco descartam a via do conflito, embora o presidente Barack Obama tenha oferecido um diálogo direto caso o Irã "descerre seu punho".
O Irã, quarto maior produtor de petróleo, diz que o objetivo do seu programa nuclear é apenas gerar eletricidade com fins civis, mas não consegue convencer o Ocidente sobre a natureza pacífica do programa, que já foi alvo de três pacotes de sanções da ONU.

Notícias

Quinta-Feira, 26 de fevereiro de 2009 – O Estado de São Paulo – Caderno NEGÓCIOS – Pag. B13

Mitsubishi troca fábrica japonesa por brasileira

Para fugir dos custos maiores no Japão, grupo estuda transformar o Brasil em base de exportação.

A Mitsubishi deve transferir parte de sua produção do Japão para o Brasil. A intenção é reduzir o impacto do fortalecimento da moeda japonesa, o iene, em seus custos de produção. O modelo mais cotado para ser feito no país é o Pajero, cujas versões TR4 e Sport já são montadas em Catalão (GO). A transferência foi divulgada pelo jornal japonês Nikkei. Segundo a publicação, a empresa quer fazer do País sua base de exportação para a América Latina.
Em nota, a MMC Automotores, representante local da Mitsubishi, disse que “há algum tempo tem se estudado alternativas de modelos que pudessem ser produzidos no Brasil”. Segundo a nota, estão sendo analisados quatro modelos - três deles devem ser produzidos no País, sendo alguns com potencial de exportação para América Latina e Caribe.
“Dentro de 60 dias, a MMC deverá anunciar qual o primeiro modelo selecionado e os demais, até o fim do ano”, informa a nota, acrescentando que “os elevados padrões de qualidade e tecnologia da unidade de produção brasileira foram fatores determinantes para a consolidação dessa estratégia”.
A MMC pertence ao empresário brasileiro Eduardo Souza Ramos, que em 1998, obteve um contrato de transferência de tecnologia da Mitsubishi e construiu a fabrica goiana, abastecida com peças da matriz. Todo investimento realizado no projeto, de cerca de R$ 850 milhões, foi bancado por ele.
A Mitsubishi, segundo a reportagem do Nikkei, teria escolhido o Brasil em razão dos acordos comerciais que o País mantém com o Mercosul e com o México, que isentam as exportações de veículos de impostos.
O grupo quer aumentar a produção de veículos no País de maneira progressiva, até chegar aos 50 mil veículos anuais. Hoje, a produção local do Pajero TR4 , Pajero Sport e da picape L200 não chega a 30 mil unidades. O Pajero Full e o Outlander vêm do Japão.
O grupo Mitsibishi projeta prejuízos de US$ 670 milhões no ano fiscal que termina no fim de março, depois de enfrentar quedas das vendas em mercados globais e o fortalecimento do iene. A produção global da Mitsubishi em janeiro foi de 53,3 mil veículos, 53,9% menos que em igual mês de 2008.
O presidente do grupo, Osamu Musako, disse que a companhia pretende voltar ao lucro no próximo exercício, mas descartou alianças e fechamento de fábricas.
A unidade brasileira também enfrenta problemas com a crise. Em setembro, um mês após ter criado o segundo turno de trabalho, com contratação de 150 pessoas, demitiu 130. Em 2008, a marca vendeu no país 41,1 mil veículos, o equivalente a 1,54% do mercado de carros e comerciais leves – foram 19 mil L200 e 18 mil Pajero .

sexta-feira, 6 de março de 2009




Conflitos

Um dos principais focos de conflitos do mundo, Israel fica no continente asiático. Ali, árabes palestinos e judeus israelenses disputam a posse da terra, considerada sagrada para os dois povos. A religião move também diversas milícias armadas, principalmente muçulmanos, algumas responsáveis por atos terroristas. Entre elas destaca-se o grupo do saudita Osama bin Laden, líder da Al Qaeda, organização radical islâmica responsabilizada pelos atentados de 11 de setembro aos Estados Unidos (EUA). Existem focos de tesão ainda na região da Caxemira, ao norte da Índia, na fronteira com o Paquistão, e também no Curdistão, área que abrange parte dos territórios da Turquia, do Irã, do Iraque, da Síria e da Armênia.


Além de ser o maior continente do mundo, abriga cinco dos dez países mais populosos do planeta, são eles:

- China (1,3 bilhões habitantes)
- Índia (1,1 bilhão)
- Indonésia (234 milhões)
- Paquistão (169 milhões)
- Bangladesh (150 milhões)
- Japão (127 milhões)


O maior continente do mundo possui uma divisão bem diferenciada. São seis regiões que compõem à Ásia, delimitando as áreas geoeconômicas do continente asiático: Ásia Central, Extremo Oriente, Norte da Ásia, Oriente Médio, Sudeste Asiático e Sul da Ásia. As línguas mais faladas são: chinês, russo, árabe e inglês.

Ásia Central

Situada na região central da Ásia, esta área não possui ligação com nenhum oceano, portando esse fator condiciona esses países a um grande limite exportador e menores chances de se classificarem como países exportadores da Ásia, até porque suas economias são instáveis e relativamente as mais fracas deste continente. Problemas políticos, econômicos e culturais fizeram desta região da Ásia uma área muito isolada do mundo. Fazem parte desta região o Cazaquistão, Usbequistão, Turcomênia, Quirguízia, Tadjiquistão e Afeganistão. Mas, este último país fez com que o mundo norteasse sua atenção para o território afegão, em virtude dos ataques terroristas iniciados no dia 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos. A partir deste momento o mundo quis saber que nações formavam esta região inóspita da Ásia e de que maneira poderia se chegar até o Afeganistão para contra-atacar os terroristas que se escondem e dominavam o Afeganistão. Em conseqüência, estes países ganharam grande importância para o mundo ocidental, tornando essa região uma importante área geoestratégica.

Extremo Oriente

Composto por países com grande semelhança cultural, China, Coréias (Coréia do Sul e Coréia do Norte) e Japão formam o Extremo Oriente asiático. Estabelecido como uma das regiões mais ricas do mundo, em função do Japão ser a segunda maior potência econômica mundial, esses países estão passando por profundas modificações. A China está fazendo a grande abertura do seu mercado interno, que possui a maior população do planeta (consumidores) que é de 1 bilhão e 300 milhões de habitantes. As Coréias (Coréia do Sul e do Norte) estão em fase de reunificação territorial, econômica e cultural, depois de décadas separadas. E o Japão está numa grave crise econômica para um país desenvolvido economicamente, onde gera recessões em seu mercado interno e nas suas exportações. Esta região ocupa uma grande área da Ásia e é caracterizada por apresentar desde desertos, como o de Gobi (China), até vulcões, como o Fuji (Japão).

Norte da Ásia

Com a maior área territorial das regiões asitáticas, o Norte da Ásia é composta por dois países apenas: a Rússia (parte asiática) e Mongólia. A primeira nação é amplamente conhecida no mundo todo, principalmente depois da 2ª Guerra Mundial, quando seu nome era URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas). Atualmente a Federação Russa ou Rússia representa como grande nação do mundo, em todos os sentidos, pois já fez frente com os Estados Unidos na questão econômica e militar. Enquanto que a Mongólia é um país muito desconhecido do mundo, pois não apresenta grande importância econômica para o globo.

Oriente Médio

Esta região é muito marcada pelos conflitos entre mulçumanos e judeus, principalmente em Israel, mas também possui conflitos entre os próprios mulçumanos (sunitas contra xiitas). Todos os países desta região são da cultura islâmica, com exceção de Israel (Estado judeu) e isso levou ao fato de ocorrer inúmeros conflitos e guerras. Arábia Saudita, Iêmen, Omã, Emirados Árabes Unidos, Qatar, Bahrain, Kuwait, Iraque, Irã, Turquia, Síria, Chipre, Líbano, Jordânia e Israel são os países que compõem esta região. Os últimos conflitos mais intensos são entre os palestinos e judeus na Cisjordânia, Faixa de Gaza e Colinas de Golã (áreas israelitas contestadas). Com uma história de mais de 3 mil anos, o Oriente Médio sempre foi palco e centro de interesse dos povos em diversas épocas, seja por interesses religiosos (culturais) ou econômicos (petróleo), pois esta região é o berço de três grandes religiões do mundo (cristianismo, islamismo e judaísmo) e é o maior produtor de petróleo e gás natural do globo.

Sudeste Asiático

Localizado na península da Indochina e nas milhares de centenas de ilhas que formam diversos arquipélagos, essa região é caracterizada por apresentar grandes diferenças sócio-econômicas ao longo de seu território. O Sudeste Asiático é composto pelos países: Mianma, Tailândia, Laos, Vietnã, Camboja, Malásia, Cingapura, Filipinas, Indonésia e Brunei. Muitas nações provêm de governos ditatoriais e por conseqüência disto estão atrasados em sua economia. Por outro lado, observar-se países em processo de desenvolvimento econômico, como é o caso da Cingapura, Malásia e Tailândia, sendo chamados de Tigres Asiáticos, mas ainda possuem inúmeros problemas sociais. Esses países também são conhecidos por terem mão-de-obra barata, o que levou a estas nações muitas empresas multinacionais estabelecerem filiais de produção.

Sul da Ásia

Formada pela Índia, Paquistão, Maldivas, Nepal, Butão, Bangladesh e Sri Lanka o Sul da Ásia é caracterizada por grandes problemas sociais, onde sua população sofre por diversas conseqüências da economia local e pela má distribuição de renda nestes países. A numerosa e crescente população do Sul da Ásia condiz a esta realidade, a Índia, por exemplo, será daqui alguns anos o país mais populoso do mundo, pois seu ritmo de crescimento vegetativo não para de aumentar. Dentre todas as nações desta região, a Índia é a que possui maior volume em sua economia, enquanto que as outras nações estão mergulhadas em grandes crises sócio-econômicas. A região também é atingida pelo efeito atmosférico natural chamado Monções, que transforma a área do sul da Índia e Bangladesh durante o inverno (seco) e verão (úmido), causando nesta última estação inúmeras enchentes. O Sul da Ásia também é amplamente conhecido em todo o mundo por possuir uma das maiores e mais impressionantes cordilheira do globo, o Himalaia. Nesta cadeia de montanhas localiza-se o pico Everest, com 8.848 mil metros de altitude, o ponto mais alto do mundo.

Economia

A porção mais desenvolvida - que inclui o Japão e parte dos países do sudeste – tem alguns dos países mais dinâmicos da economia mundial. Em 1999, no auge da capacidade produtiva, alguns chegaram a registrar taxas de crescimento acima de 8% ao ano. Em 2001, em razão do cenário de desaquecimento da economia mundial, passam a apresentar números mais modestos, entre 2% e 3% ao ano. A renda per capita desses países chega a ser quase 100 vezes maior que a das regiões pobres de outras nações asiáticas, como Índia, Nebal, Paquistão, Sri Lanka e Bangladesh, onde a metade da população vive com menos de 1 dólar por dia. Com um subsolo rico em reservas de petróleo, as nações árabes do Oriente Médio se desenvolvem à custa da exploração do produto.
Irã, Iraque, Kuweit, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos detêm, juntos, cerca de 60% de todas as reservas do planeta.

quarta-feira, 4 de março de 2009

A Ásia

Com cerca de 49 países e uma área de 43.810582 km², a Ásia é o maior continente do país e concentra 60% da população mundial, cerca de 4 bilhões de pessoas. O maior país é a Rússia (um país transcontinental) e o menor é a Maldivas.

Países e territórios:

Afeganistão
Arábia Saudita
Arménia
Azerbaijão
Bahrein
Bangladesh
Brunei
Butão
Camboja
Cazaquistão
República Popular da China
Chipre
Coreia do Norte
Coreia do Sul
Egito
Emirados Árabes Unidos
Filipinas
Geórgia
Iémen/Iêmen
Índia
Indonésia
Irã
Iraque
Israel
Japão
Jordânia
Kuwait
Laos
Líbano
Malásia
Maldivas
Mianmar
Mongólia
Nepal
Omã
Paquistão
Qatar
Quirguistão
Rússia
Singapura
Síria
Sri Lanka
Tadjiquistão
Tailândia
Timor-Leste
Turcomenistão
Turquia
Uzbequistão
Vietnã/Vietname
Abecásia
Alto Carabaque
República Turca de Chipre do Norte
Ossétia do Sul
Estado da Palestina (Cisjordânia e Faixa de Gaza)
Taiwan (República da China)
Hong Kong
Macau